quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tipos de Peixes

Peixes Cartilaginosos
(Classe Condrichthyes)
Os peixes cartilaginosos são predadores, habitando principalmente as águas marinhas.

A características que mais chamam a atenção, é o esqueleto desses animais, que é completamente cartilaginoso, o que originou o nome da classe.


Características Gerais:
ü       Pele rija, coberta de pequenas escamas placóides e apresentando muitas glândulas mucosas; tanto nadadeiras medianas como pares presentes, todas sustentadas por raios; nadadeiras pélvicas com mixopterígeos (clásper) nos machos
ü       Boca ventral com dentes cobertos de esmalte; duas (ou uma) narinas não comunicadas com a cavidade bucal; tanto mandíbula como maxila presentes; Intestino com válvula espiral.
ü       Esqueleto cartilaginoso sem ossos verdadeiros.
ü       Não possuem opérculo (com exceção das quimeras, que são holocéfalos)
ü       Coração com duas câmaras (um átrio e um ventrículo), com seio venoso e cone arterial, contém apenas sangue venoso.
ü       Respiração por meio de cinco a sete pares de brânquias, cada uma em uma fenda separada.
ü       Não possuem bexiga natatória. Os condricties controlam sua densidade através dos altos teores de óleo presentes no fígado.
ü       Temperatura do corpo variável, dependendo do ambiente.
ü       Sexo separado, ductos reprodutores abrem-se na cloaca; fecundação interna; ovíparos ou ovovivíparos; desenvolvimento direto sem metamorfose.

Peixes Ósseos

(Classe Osteichthyes)

A classe recebeu este nome porque é constituída de peixes cujo esqueleto é ósseo . Esses peixes estão bem adaptados a qualquer meio aquático, e por essa razão, a grande maioria dos peixes existentes atualmente tanto nos mares como nos rios, são ósseos.
Muitos poucos são perigosos para o homem , embora a barracuda marinha, os peixes elétricos e a perigosa piranha de certos rios da América do Sul, sejam exceções.

Características Gerais:
ü       Pele com muitas glândulas mucosas, geralmente com escamas dérmicas (ganóides, ciclóides ou ctenóides); nadadeiras medianas e pares presentes (com algumas exceções).
ü       Boca geralmente terminal e com dentes, maxilas e mandíbulas bem desenvolvidas, articuladas com o crânio; duas bolsas olfativas dorsais, geralmente não comunicadas com a cavidade bucal; olhos grandes sem pálpebras.
ü       Esqueleto principalmente ósseo; muitas vértebras, distintas; restos de notocorda  frequentemente persistem.
ü       Coração com duas câmaras (um átrio e um ventrículo), com seio venoso e cone arterial, contendo apenas sangue venoso.
ü       Respiração por pares de brânquias cobertas por opérculo.
ü       Geralmente possuem bexiga natatória.
ü       Temperatura do corpo variada, dependendo do ambiente (mais alta nos atuns).
ü       Gônadas tipicamente pares; geralmente ovíparos (alguns ovovivíparos ou vivíparos); fecundação externa (algumas exceções), ovos pequenos, até 12mm, e indivíduos jovens (pós-larvas) algumas vezes pouco diferentes dos adultos.
Os Osteícties são classificados em dois grupos: Os Sarcopterygii (nadadeiras carnosas) e Actinopterygii (nadadeiras sustentadas por raios).
ü       Os Sarcopterygii são peixes que possuem nadadeiras carnosas sustentadas por ossos semelhantes aos das patas dos tetrápodes. Esses peixes primitivos provavelmente faziam incursões à terra em busca de alimento, deslocando-se sobre o solo com suas nadadeiras pares carnosas: o par peitoral e o pélvico. Estas teriam dado origem às patas dos vertebrados terrestres.
Estão representados por apenas quatro gêneros, classificados em dois grupos: o dos Actinistias e o dos Dipnoi. No grupo dos actinístias está a Latiméria. Os dipnóicos são os peixes pulmonados, representados pelo Neoceratodus, Lepidosirem e o Protopterus.

Curiosidades

·         Das 48.170 espécies de vertebrados existentes cerca de 24.620 são peixes. O Brasil é o país do mundo com o maior número de espécies de seres vivos. O Brasil possui cerca de 2.500 espécies de peixes, o que corresponde a 10% da fauna de peixes do mundo em águas doces. Na região marinha do Brasil, existem mais de 1.000 espécies, levando-se em conta as espécies costeiras, pelágicas de passagem, oceânicas e abissais.
·         Os peixes não tem capacidade de regular sua temperatura interna; portanto,  tem a temperatura igual à da água onde vivem - chamados de ectotérmicos, exceto os atuns. Quando as águas esfriam muito ou se aquecem demais - os peixes ficam inativos.
·         A maioria das formas marinhas que ocorrem no litoral brasileiro não possui a nadadeira adiposa, a não ser os bagres da família Ariidae.
·         Curiosidade: os peixes-elétricos conseguem produzir corrente elétrica através de músculos especiais que possuem no corpo. A maioria produz uma corrente elétrica de baixa potência, porém, existem espécies que a eletricidade gerada pode afetar um homem. Existem, aproximadamente, vinte espécies de peixes-elétricos no mundo.
·         Entre os cavalos-marinhos, é o macho que dá a luz aos filhotes. A fêmea produz os óvulos e os coloca em um saco de incubação no abdome do macho. Lá, o macho lança os espermatozóides (fecundação externa) e os fertiliza. Nessa bolsa, os embriões se desenvolvem até o vigésimo primeiro dia, quando se dá o "parto".         
·                    Podem nascer até 450 ou 600 filhotes de cada vez. Durante o período de gestação, a fêmea visita o macho e os dois realizam rituais de comunicação que os aproximam. Nessa época, eles ficam mais brilhantes e "dançam" ao redor de uma planta marinha, agarrados pelo rabo.

Evolução dos Peixes




Os primeiros vertebrados que surgiram na face da Terra eram provavelmente animais marinhos de pequeno porte, com todas as características dos cordados. Já apresentavam, entretanto, um encéfalo simples e um esqueleto cartilaginoso, com crânio e vértebras ainda não completamente formados. Esses primeiros vertebrados não possuíam mandíbulas e foram, por isso, denominados Agnathas. Dos agnatas surgiram os dois outros grupos de vertebrados tipicamente aquáticos: os condrictes  os osteíctes. Destes últimos derivaram os anfíbios, dos quais, por sua vez, os répteis. As aves e os mamíferos derivaram dos répteis.


Representantes da Espécie
De acordo com a estrutura física, podemos classificar os peixes em três tipos:



- Classe Cyclostomata - Agnatas: Peixes sem mandíbula. Como a Lampréia e a Feiticeira.

- Classe Osteichthyes - Ósseos: é a grande parte dos peixes. Possuem ossos e sistema esquelético. Fazem parte desta categoria a sardinha, a garoupa, o bacalhau, o atum, etc.


- Classe Chondrichthyes - Cartilaginosos: não possuem ossos, apenas cartilagens que dão sustentação ao corpo. É a minoria dos peixes. Os tubarões e as raias fazem parte desta categoria de peixes.

Peixes


Peixes são animais vertebrados, aquáticos. Na água realizam todas as suas funções vitais como alimentação, crescimento, respiração, reprodução, eliminação dos metabólitos (urina e fezes), etc.


Apareceram em nosso planeta há milhões de anos, muito antes da espécie humana. Atualmente, existem mais de 28 mil espécies catalogadas.


 
Características Gerais
Respiração- A respiração dos peixes é bem diferente da humana. Eles respiram fazendo a água passar pela boca e, em seguida, até as guelras (brânquias), onde o oxigênio é retirado da água.


Visão- Os peixes possuem uma visão de curta distância, embora enxerguem em todas as direções. Não conseguem ouvir muito bem, porém possuem partes sensíveis no corpo que lhes permitem perceber o que está ocorrendo nas proximidades. O sangue dos peixes, ao contrário do nosso, é frio.


Reprodução- A reprodução dos peixes acontece com a desova. A fêmea põe ovos em grande quantidade. Estes ovos ficam agrupados formando uma espécie de gelatina. Eles são abandonados e, caso não sejam devorados por outros peixes, irão se desenvolver sozinhos.


     
 Alimentação- Os peixes costumam se alimentar de plantas aquáticas, ovos de                                     peixes, peixes menores, pequenos crustáceos e, até mesmo, de restos de alimentos que encontram na água.