quinta-feira, 3 de março de 2011

AQUÁRIOS

A criação de peixes em aquários de água doce é uma das atividades de lazer mais populares no mundo. Milhões de pessoas descobriram o divertimento, a satisfação e o relaxamento que se consegue mantendo aquários cheios de peixes coloridos e tropicais.
aquarium basics, introduction
Com planejamento e preparação adequados, manter um aquário pode ser uma experiência recompensadora
Existem várias razões para manter aquários. Como ferramentas educacionais, eles oferecem um primeiro contato com a natureza. Podemos aprender muito sobre peixes e seus comportamentos através do estudo informal de um aquário, e podemos desenvolver um novo respeito por seus valores e beleza.

Esse passatempo também oferece vários níveis de envolvimento e muitos deles podem ser satisfatórios e divertidos. Você pode encarar a prática como um passatempo ou ficar profundamente ligado a todos os aspectos da criação de peixes. A quantidade de tempo, esforço e dinheiro a serem investidos depende de você.

Observar os peixes é muito relaxante. Estudos mostram que a visão de peixes nadando calmamente em suas moradias aquáticas acalma a respiração e a pulsação, reduz a tensão e alivia o estresse de nossas vidas ocupadas.
Não importa o tamanho da sua casa, sempre é possível encontrar lugar para um aquário. Além disso, os peixes são animais de estimação ideais. Eles são quietos, não precisam passear na rua ou dar voltas, não irão danificar paredes e móveis e podem ser deixados por uma ou duas semanas sem problemas quando você viaja.
Os aquários têm uma longa história

Esse passatempo fascina pessoas há séculos. Suas raízes podem ser encontradas no Egito antigo. Na Ásia, há milhares de anos, as pessoas seletivamente criavam certos peixes dourados por sua beleza única quando são vistos de cima. Na metade do século 19, os europeus admiravam peixes dourados em grandes aquários de ferro forjado e na virada do século, os aquários se tornaram bastante populares nos Estados Unidos. Nas décadas seguintes, a tecnologia permitiu que os limites desse passatempo se ampliassem, e ele se tornou cada vez mais popular.

A criação de peixes é um passatempo maravilhoso, mas pode ser uma experiência difícil para os iniciantes. A simplicidade aparente de um tanque de vidro, água e alguns peixes pode enganar. Embora manter um aquário não seja difícil, essa atividade exige algum conhecimento sobre peixes e suas necessidades biológicas.
Esses artigos tratam sobre a manutenção de aquários de água doce. Os aquários de água salgada são consideravelmente mais complicados de serem mantidos e exigem equipamentos especiais em muitos casos. Você aprenderá, passo a passo, tudo o que precisa saber para manter um aquário de água doce. Você encontrará informações básicas que o ajudarão a evitar problemas e erros comuns que atrapalharam muitos iniciantes. Não há ciência ou tecnologia complexa envolvida, mas você vai aprender alguns princípios biológicos bem simples e se familiarizar com a estrutura e a função dos equipamentos de aquário.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Paulistinha

Um peixe que adora viver em grupo















O Paulistinha é um peixe de água doce, de comportamento pacífico e ativo. É encontrado na Índia Oriental e Bangladesh e adora viver em grupos de, no mínimo, 10 exemplares.

É um peixe muito apreciado por aquaristas novatos já que dificilmente adquire doenças desde que seja respeitada a manutenção do aquário. Não se sente bem em aquários com água não cristalina. Vive até três anos.

O seu comprimento é de no máximo 5 cm e sua cor predominante é o verde oliva com listras longitudinais. Quanto à alimentação, o Paulistinha facilita a vida dos aquaristas. Ele aceita qualquer tipo de comida.


A temperatura da água deve variar de 20 a 26ºC. A reprodução do Paulistinha é difícil em cativeiros, mas possível. O problema está em alimentar os alevinos. 

sábado, 20 de novembro de 2010

PEIXE PALHAÇO


O colorido de seu corpo chama a atenção. Pode-se dizer que é um peixe exótico, cuja cor laranja e as tiras brancas ou azuladas, assim como a maneira desalinhada e desajeitada de nadar, dão sentido ao nome: Peixe-Palhaço. Seu habitat natural são as águas tropicais e subtropicais, principalmente os recifes de corais do Indo-Pacífico, mas podem ser encontrados, em menor quantidade, no Caribe e no Mar Vermelho.

Os Peixes-Palhaço, também denominados Peixes da Anêmona, são da família Pomacentridae e de várias espécies, dentre as quais, as mais conhecidas são o Palhaço Tomate, o Palhaço Comum (Ocellaris), o Palhaço Sebae e o Palhaço Marrom e todas sobrevivem em cativeiro sem grandes dificuldades.

Anêmona-do-mar
É impossível falar sobre o Peixe-Palhaço sem ligá-lo à Anêmona-do-Mar, a sua principal companhia. Apesar da aparência  inofensiva, a Anêmona-do-Mar possui células na ponta dos tentáculos, que queimam e  paralisam os peixes, para, em seguida, devorá-los.

As anêmonas liberam substâncias químicas que atraem o Peixe-Palhaço, imune ao seu veneno. O muco que recobre esse peixe não contém os elementos que ativam a liberação da secreção venenosa, assim, eles fazem uma ótima parceria. Graças a essa harmonia, suas refeições (pequenos invertebrados) estão sempre garantidas.

Curiosidade
Esses simpáticos peixinhos medem cerca de cinco centímetros e pesam, no máximo,
150 gramas. Pequeninos no tamanho, mas exuberantes na vibração de suas cores, os Peixes-Palhaço possuem a capacidade de alternar seu sexo. Isso ocorre quando há necessidade dessa mudança, ou seja, eles nascem machos e, de acordo com a natureza de cada um, transformam-se em
fêmeas ou não.

Como já foi dito, o Peixe-Palhaço vive nas anêmonas que ficam em pequenas colônias.Se ocorrer o fato de nenhum dos peixes ser fêmea, para que se reproduzam, um macho, geralmente o maior, muda de sexo para dar continuidade à espécie. Na reprodução,
a fêmea desova no ambiente marinho e o macho fecunda os ovos com seu esperma.
Em relação a esta reversão sexual, é interessante destacar que é uma transformação hormonal e ocorre de acordo com a necessidade da colônia ou do local em que eles se encontram.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Kinguio

Brincalhões e indefesos


O peixe Kinguio é dócil e sociável, adora a vida comunitária. É um peixe indefeso e por isso não se deve colocá-lo junto com peixes que atacam como os tetras e sumatras. Os peixes recomendáveis para lhe fazer companhia são: Carpa, Molinésia, Limpa-Vidros, Cascudos, Tanitis, Limpa Fundo e Colisa.

Bagunceiro, este peixe tem uma mania: a de revirar todo o substrato do aquário e arrancar as plantas à procura de alimento, deixando assim a água turva.


Para que ele esqueça esse hábito nada civilizado, o criador deve fazer uma grossa forração no fundo do aquário (cerca de 5 cm) usando 10% de cascalho branco e 90% de cascalho do rio. Como vegetação, as plantas que melhor resistem às peripécias do kinguio são a Vallisneria, a Elodea e a Echinodorus.


São bastante resistentes e dificilmente dão trabalho ao seu dono. A única exigência é quanto a aeração do aquário, que deve ser bem eficiente, para não deixá-lo com falta de ar, pois eles necessitam de muito oxigênio.


De corpo oval, esférico e longo, as caudas variam conforme as mutações. Há uma diversidade de cores, como a marrom-dourado, branco, preto, vermelho, laranja, amarelo, cinza, chá e algumas combinações dessas cores com pintas.


N
a China e no Japão este peixe é conhecido como Kinguio, no Brasil como Peixe Japonês ou Peixe Vermelho e nos Estados Unidos como Goldfish. Esta espécie pode ser colocada tanto em aquários, como em laguinhos de jardins, ao ar livre e pode chegar a medir 30 cm. Se criada em aquário vive cerca de 10 anos e em lagos, 30 anos. 

A temperatura da água deve ser de 20ºC e o pH 7,2. A troca de 1/3 de água deverá ser feita mensalmente e sifonagem do fundo. As plantas ornamentais devem ser artificiais, pois os Kinguios comem as naturais.


A alimentação deve ser feita duas vezes por dia, se consumidas em mais ou menos 5 minutos. Oferecer ração em flocos e coração de boi cru raspado, alface, espinafre, tubifex e vôngole em pedaços.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Betta

Um peixe bom de briga
Também conhecido como "peixe de briga", esse peixe da família dos Anabantídeos é originário da Tailândia. Seu nome vem de uma tribo de índios, onde os guerreiros eram chamados de "Bettahs".
Essa associação se deve ao fato de os Bettas machos serem extremamente violentos, não podendo conviver com outros Bettas no mesmo aquário.
Por isso é aconselhada a criação nos chamados "betários", ou seja, aquários de no mínimo
15x12x12 cm.
Os Bettas viviam em águas estagnadas e mal-oxigenadas, como a dos arrozais, por exemplo. A respiração nessas águas só era possível devido a um órgão auxiliar que os Bettas possuem, o labirinto, que os permite retirar seu oxigênio da atmosfera. Por esse motivo, um betário não precisa de oxigenação. Apesar disso, a água do aquário deve ser parcialmente trocada a cada quinze dias, e pode ser usada água de filtro ou mineral, sempre à temperatura ambiente.
A alimentação dos Bettas deve ser feita com a comida, em forma de ração, encontrada nas lojas especializadas, com comidas vivas, (artemias, por exemplo) e até mesmo com gema de ovo cozida (mas isso deixa a água extremamente suja).
Deve-se ter um cuidado especial para não dar comida em excesso (o que pode deixar a água ácida e turva) e sim, dar alimento suficiente para ser consumido em minutos. Caso isso não aconteça, a comida restante deve ser retirada. Esse processo deve ser feito de uma a três vezes ao dia
Para a reprodução o ideal é utilizar um aquário com capacidade para 16 litros (ou 40x20x20cm), onde deve ser posto um solo de areia média de 2 centímetros. A iluminação deve ser feita com uma lâmpada incandescente (de 15 velas) que deve ser exposta por quatro horas diárias. 
A temperatura da água deve ser de 27ºC e o Ph 6.9. É aconselhada a colocação de algumas plantas, como a "Sagittaria microfolia" e a "Ceratophillum demersum". Nesse aquário deve ser colocado o macho, que ao estar pronto para a reprodução construirá um ninho de bolhas envoltas num muco bucal na superfície da água. 
Quando o ninho estiver pronto, deve ser colocada a fêmea. O macho curvará seu corpo sobre a fêmea, abraçando-a e forçando-a a expelir seus ovos. O macho os fecundará liberando seus espermatozóides na água. Logo após a postura dos ovos, a fêmea deve ser retirada do aquário. O macho então apanhará os ovos no fundo do aquário e os colocará no ninho. Neste momento é aconselhado que se abaixe a altura da coluna da água para dez centímetros para diminuir a pressão da mesma sobre os ovos.
Após 48 horas ocorre a eclosão dos ovos, ou seja, o nascimento dos alevinos, que começam a nadar por volta do sétimo dia (quando isso acontecer, deve-se retirar o macho do aquário). Os alevinos são alimentados nos primeiros dia pelos nutrientes contidos no saco vitelino, e, posteriormente, devem ser alimentados por infusórios (preparados com folhas de couve e gema de ovo seca pulverizada) ou até mesmo por comidas para alevinos, encontradas em lojas especializadas. Somente os mais fortes sobrevivem.Os peixes Betta chegam a medir 10 centímetros. 
Observações importantes: Ao colocar a fêmea no
aquário, ela deverá estar "ovada", ou seja, com seu ventre inchado e com algumas linhas verticais, o que indica que ela está pronta para a reprodução. É aconselhado que, antes da reprodução, os aquários do macho e da fêmea sejam colocados lado a lado para eles irem se "acostumando" um com o outro.
A reprodução deve ser feita em um lugar calmo e sem a luz direta do sol. Em dias frios é aconselhada a colocação de um aquecedor de 1 (um) Watt de potência (por algumas horas) no betário para evitar o aparecimento de doenças como fungo e íctio. Na reprodução, a temperatura deve ser mantida constante em 27ºC, como dito anteriormente.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Marlim-azul


O Marlim-azul (Makaira nigricans) é um peixe teleósteo, oceânico, da família Istiophoridae das águas tropicais e subtropicais do Atlântico e do Pacífico. Chega a medir até 4 metros de comprimento, possuindo dorso preto-azulado, ventre branco-prateado, primeira nadadeira dorsal preta ou azul-escura e as restantes marrom-escuras a azul-escuras. Alguns espécimes encontrados pesavam mais de 900 kg. É uma espécie muito procurada em pesca esportiva. O marlim azul põe milhões de ovos de uma só vez, e cada um dos ovos mede 1 milímetro de diâmetro. Também é conhecido pelos nomes de agulhão, agulhão-azul e agulhão-negro.


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tipos de Peixes

Peixes Cartilaginosos
(Classe Condrichthyes)
Os peixes cartilaginosos são predadores, habitando principalmente as águas marinhas.

A características que mais chamam a atenção, é o esqueleto desses animais, que é completamente cartilaginoso, o que originou o nome da classe.


Características Gerais:
ü       Pele rija, coberta de pequenas escamas placóides e apresentando muitas glândulas mucosas; tanto nadadeiras medianas como pares presentes, todas sustentadas por raios; nadadeiras pélvicas com mixopterígeos (clásper) nos machos
ü       Boca ventral com dentes cobertos de esmalte; duas (ou uma) narinas não comunicadas com a cavidade bucal; tanto mandíbula como maxila presentes; Intestino com válvula espiral.
ü       Esqueleto cartilaginoso sem ossos verdadeiros.
ü       Não possuem opérculo (com exceção das quimeras, que são holocéfalos)
ü       Coração com duas câmaras (um átrio e um ventrículo), com seio venoso e cone arterial, contém apenas sangue venoso.
ü       Respiração por meio de cinco a sete pares de brânquias, cada uma em uma fenda separada.
ü       Não possuem bexiga natatória. Os condricties controlam sua densidade através dos altos teores de óleo presentes no fígado.
ü       Temperatura do corpo variável, dependendo do ambiente.
ü       Sexo separado, ductos reprodutores abrem-se na cloaca; fecundação interna; ovíparos ou ovovivíparos; desenvolvimento direto sem metamorfose.

Peixes Ósseos

(Classe Osteichthyes)

A classe recebeu este nome porque é constituída de peixes cujo esqueleto é ósseo . Esses peixes estão bem adaptados a qualquer meio aquático, e por essa razão, a grande maioria dos peixes existentes atualmente tanto nos mares como nos rios, são ósseos.
Muitos poucos são perigosos para o homem , embora a barracuda marinha, os peixes elétricos e a perigosa piranha de certos rios da América do Sul, sejam exceções.

Características Gerais:
ü       Pele com muitas glândulas mucosas, geralmente com escamas dérmicas (ganóides, ciclóides ou ctenóides); nadadeiras medianas e pares presentes (com algumas exceções).
ü       Boca geralmente terminal e com dentes, maxilas e mandíbulas bem desenvolvidas, articuladas com o crânio; duas bolsas olfativas dorsais, geralmente não comunicadas com a cavidade bucal; olhos grandes sem pálpebras.
ü       Esqueleto principalmente ósseo; muitas vértebras, distintas; restos de notocorda  frequentemente persistem.
ü       Coração com duas câmaras (um átrio e um ventrículo), com seio venoso e cone arterial, contendo apenas sangue venoso.
ü       Respiração por pares de brânquias cobertas por opérculo.
ü       Geralmente possuem bexiga natatória.
ü       Temperatura do corpo variada, dependendo do ambiente (mais alta nos atuns).
ü       Gônadas tipicamente pares; geralmente ovíparos (alguns ovovivíparos ou vivíparos); fecundação externa (algumas exceções), ovos pequenos, até 12mm, e indivíduos jovens (pós-larvas) algumas vezes pouco diferentes dos adultos.
Os Osteícties são classificados em dois grupos: Os Sarcopterygii (nadadeiras carnosas) e Actinopterygii (nadadeiras sustentadas por raios).
ü       Os Sarcopterygii são peixes que possuem nadadeiras carnosas sustentadas por ossos semelhantes aos das patas dos tetrápodes. Esses peixes primitivos provavelmente faziam incursões à terra em busca de alimento, deslocando-se sobre o solo com suas nadadeiras pares carnosas: o par peitoral e o pélvico. Estas teriam dado origem às patas dos vertebrados terrestres.
Estão representados por apenas quatro gêneros, classificados em dois grupos: o dos Actinistias e o dos Dipnoi. No grupo dos actinístias está a Latiméria. Os dipnóicos são os peixes pulmonados, representados pelo Neoceratodus, Lepidosirem e o Protopterus.